Uma nota interessante da revista ComCiência comenta as conclusões de um encontro de especialistas na preservação de imagens. Existem excelentes dicas para amadores conservarem o seu próprio acervo:
Matéria interessante da Revista ComCiência, vinculada à Unicamp e à SBPC, fala de pesquisa realizada na própria Unicamp que sugere que os diagnósticos fisiológicos, feitos por educadores, que pretendem justificar uma dificuldade de aprendizagem, estão errados numa proporção de 90%.
Ou seja, é melhor, para o professor, dizer aos pais do aluno que ele tem um problema médico, que reconhecer que o professor não foi capaz de ajudar o aluno a alcançar o conhecimento ou o entendimento da matéria.
Mais grave: tais diagnósticos, de dislexia, de hiperatividade e défice de atenção (TDAH, na sigla médica), de deficiência mental ou de défice do processamento auditivo, chegam a ser respaldados equivocadamente por outros profissionais da área médica, como fonoaudiólogos.
Vale a pena ler. Só destaco um parágrafo, reproduzido abaixo:
Os estudos revelam ainda que a distância entre as tarefas propostas pela escola e a vida da criança é um dos maiores empecilhos para a aprendizagem. Exercícios descontextualizados, tarefas fragmentadas, enunciados equivocados e atividades mecânicas (como ditados, cópia e listas de palavras) não exigem reflexão e não fazem sentido para elas, tornando-se barreiras na hora de aprender. “Como as crianças podem cumprir corretamente uma tarefa que elas não entendem e para qual não vêem sentido?”, indagaSilva (lingüista Michelli Alessandra da Silva, uma das pesquisadoras do Centro de Convivência de Linguagens, vinculado ao Laboratório de Neurolingüística da Unicamp).
O texto ainda destaca que é falso dizer que estes distúrbios tenham se tornado epidemia.
Os diagnósticos fáceis é que viraram epidemia, como sempre.
E o que vejo são os pais acreditando que seus filhos também sofrem ou podem sofrer de algum problema, ao ver os filhos dos outros sendo diagnosticados com essas "coisas". É ruim. E os "doentes", tomando ritalina sem precisar.
Digo tudo isso, e digo ainda que o texto foi muito bom também para mim, porque foi péssimo, como professor, ter dito aos pais de um aluno que o filho deles era normal, e ser contradito por um psicopedagogo. Não que eu estivesse certo no caso, isso nunca vou saber; mas que há um excesso de diagnósticos médicos para problemas normais de aprendizagem e de atenção, isso há, e o texto confirma.
Você venderia sua alma ao diabo pelo equivalente a dois meses de salário, ou menos?
Não me faça rir!
Fato é que a Cespe, ligada à Universidade de Brasília, ganhou o contrato para fazer a nova versão da prova. A instituição já organiza o Exame de Ordem Unificado de 25 Unidades da Federação (MG e SP não aderiram).